Textos
CANOS
Quando Orozimbo disparou
Sua arma contra Nathalina
Em 1922
Já ali devíamos ter proibido
Armas semi-automáticas;
Salvou-se ela!
Se
Haviam flores na praça
Para quê tanta pirraça?!
O "não"que ele ouviu
Entrou pelo ouvido
Atingiu o coração
Cortou a glote, o miolo, a moela.
Saiu pelo outro pavilhão
O estampido.
Sem norte o corpo
Pesou dele a pele.
Cartuchos dos desenganos,
Garrucha de dois canos.
Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 24/03/2019
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