Calo ou Falo
Este corte,/ A boca, /Meu melhor açoite;/Sangra palavras!
Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Textos
AO JOSÉ,
Inácio Vieira de Melo

Em um dia de sol um poeta selvagem foi domado por belos cavalos.
Em um local ermo, pleno de fantasias...
Era tão normal vê-lo dormitar na sombra que a a luz refaz
Mas tão fugaz!

Do embate ao respeito tudo virou estátua
Nas vastas praças da liberdade,
Nos becos dos opróbrios,
De boca em língua galopou seu nome.
Deste dia em diante exalou-se a bonança pelo ar,
Ar que queimou nas células,
Páginas, celas de montaria.
Deste dia em diante, exilou-se a lágrima no mar,
Mar que vela soçobrou,
Velas, capelas da poesia.

Podemos extrair do esqueleto o DNA?!
Dar vida à égua Marengo?! Reimplantar?!
- É que tenho espigas a milharar!
Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 14/11/2018
Alterado em 14/11/2018
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Comentários
Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links