Calo ou Falo
Este corte,/ A boca, /Meu melhor açoite;/Sangra palavras!
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Textos
NAQUELE DIA
Sombras jamais,
Aquilo era sobra de luz;
Sobre a pedra da pia
Panos coando a fé,
Alguma chuva pela fresta da janela.

Os outros parentes
De carro chegando.
Fulano de Fulana,
Beltrano de Beltrana...

A matrona jazia,
Descansou, diziam;
Os terços calejados
Sopravam pedidos de perdão.

Deixou no guarda roupa
Uma bolsa couro
Branca de trinco dourado;
Sapato de festa...

Corrije-se um menino,
Sicraninho de Sicrana,
Aquele mais se parece,
O espaço enchia-se
De solenes murmúrios
E rebeldes silêncios.
Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 18/06/2017
Alterado em 12/07/2017
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