Calo ou Falo
Este corte,/ A boca, /Meu melhor açoite;/Sangra palavras!
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Textos
ESCRITO NA POEIRA

Então ele começou a escrever na poeira:

Farão parte do júri
Quem teve renda no ano brutal
Inferior a 28 mil 123 unidades
E 91 centavos de real,

E todos aqueles menores pobres,
Declarados que receberam
Criação e educação
No exercício anterior.

Disse , afinal:
- Quem nunca mentiu ao Fisco
Que sopre o primeiro cisco.

Todo poema emana do povo...
Mulher, eles te perdoaram...
Mas não tornes a governar.

- Não enterrem a república,
Deixem-a na terra nua,
Deixem-na agonizar
E aos cães, deles o jantar.
Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 04/05/2016
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