Calo ou Falo
Este corte,/ A boca, /Meu melhor açoite;/Sangra palavras!
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Textos
ALABASTRO




De certa feita casamo-nos
Na Igreja do Rosário
Dos Homens Azuis.

Bodas de Estanho lá se vão
Brindar a água
Que transformamos em sede.

São duzentas as Ave-Marias em teu relicário:
Dores gloriosas!
Alegrias Luminosas!

Também aos nomes demos fome,
De poesia às pedras. Qual pássaros
Alimentamo-nos.

Um terço, um quarto...de graças
- Já seria infindo! Um beijo! Um capítulo...
Guirnalda das Mulheres Azuis!

Entrou  sozinha no templo
Pois tinha a permissão do destino
Revelado por onde ela ia.

- Caminho-Meio-Fio-Trilhos eram meus  braços!
Erram meus passos se afasto. Corro ao encontro,
Perdoado, casto tornando-me, vaso de alabastro.





Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 18/09/2015
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