Textos
FADO
Mísia canta para as plantas
A dor de ser humano;
Elas florescem de espanto,
Enquanto mínguo de pranto.
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E vou a Lisboa lembrar-te:
Os olhos não são a foz da lágrima.
O peito não é o cais da dor.
O fado não e uma vertigem
Para violar o deserto do amor.
Extenda-me tua mão
Em convite à carruagem.
Os próximos reis nós somos,
Dos sonhos não esqueçamos.
Aceita estas flores
Que colhi nos jardins do Tejo;
Desabrocharam nas cores
Que aplaudem nossos desejos.
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Mísia canta para as plantas
A dor de ser humano;
Elas florescem de espanto,
Enquanto enxugo meu pranto.
Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 11/02/2011
Alterado em 12/02/2011
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