Textos
CAMPO DE CONCENTRAÇÃO
Nas oitivas do tempo
Em hexágonos escondem-se
bens difusos.
As carnes falecem,
Permanecem as contas
Do anti-amor.
É o claustro da gravidade...
Um charutar de almas.
As antileis selecionam a pureza,
Amontoam-se reflexivos sabotes
Na ante-sala de gás:
Outros pés!
Entre a fuga e o arame, o olho farpado.
Sirene, estalido de culatra após...
Quem é seu dono? mundo cão!
Abrem-se as comportas para a vala coletiva.
Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 25/06/2008
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